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Sergio Chaia lança, pela Integrare Editora, livro provocador e direto sobre a sua trajetória.
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Obra relata aprendizados, frustrações e escolhas feitas pelo autor na busca pelo equilíbrio entre a vida pessoal, profissional e espiritual. |
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Sergio Chaia assumiu a presidência de uma multinacional pela primeira vez antes de completar 40 anos de idade. Em seu currículo, acumula experiências em empresas, como Sodexhopass, Pfizer e Johnsohn & Johnsohn. Desde 2007, comandou a operação da Nextel Brasil, que conta com mais de 7 mil colaboradores e mais de 4,2 milhões de clientes, onde permaneceu durante seis anos. A trajetória de um executivo como Chaia é intensa e repleta de expectativas, batalhas, escolhas, frustrações, conquistas, erros e recomeços. No livro Será que é possível? Aprendizados, histórias e resultados na busca da harmonia entre a vida profissional, pessoal e espiritual, o executivo narra a jornada que o levou a se transformar em um líder melhor e, principalmente, em um ser humano mais feliz. Sua primeira obra literária chega ao mercado esta semana pelo Integrare Business – selo da Integrare Editora.
Leitura leve, envolvente e atual, Será que é possível? apresenta em 37 capítulos a visão particular do autor sobre alguns dos dilemas que invadem a vida de grande parte dos aspirantes a cargos de liderança. O texto foi elaborado para servir como instrumento de inspiração e provocação, de forma a auxiliar os leitores na construção do seu próprio caminho e seguirem em busca dos sonhos, independentemente de quais sejam.
Nascido em Belo Horizonte e criado em Campinas, interior de São Paulo, Chaia fazia parte de uma família de classe média e tinha como sonho, assim como muitos brasileiros, ser jogador de futebol. O livro conta a maneira como essa aspiração foi interrompida e relata a construção da nova meta, tornar-se presidente de uma multinacional antes dos 40 anos.
No capítulo 5, De galho em galho no cipó corporativo, Chaia relata: “O sonho de ser presidente antes dos 40 anos me fez trabalhar em várias empresas. No meu planejamento, eu tinha que alcançar determinadas posições por períodos de tempo. Minha ambição, ansiedade e foco eram tão grandes que se percebia que essa ascensão não rolaria em determinada empresa, já começava a procurar outra antes da data estipulada. Não podia perder tempo”.
Decolar na carreira foi apenas o primeiro passo. Quando estava à frente da presidência da Sodexhopass, com apenas 36 anos, Chaia viu-se invadido por dúvidas que iam muito além do êxito profissional. A ansiedade e as preocupações naturais do cargo tiravam-lhe o sono. Foi quando conheceu técnicas de meditação inspiradas no budismo, que transformaram radicalmente sua maneira de agir na vida pessoal e profissional. “No meu caso, a meditação da morte foi um despertar para o que eu realmente queria da minha vida. Deixar um legado. Construir algo de positivo para minha família, meus amigos e o mundo. Compartilhar e receber das pessoas o melhor", conta o autor no capítulo 13, Como a meditação da morte mudou a minha vida.
O executivo competitivo, que fazia questão de se destacar entre os colegas, passou a dar espaço ao ser humano que valoriza pequenos momentos e conquistas diárias. Em sua caminhada, Chaia passou a substituir o vazio e a solidão por um novo propósito, a busca pela harmonia entre os excelentes resultados na vida profissional e o desenvolvimento da sua vida espiritual. No capítulo 11, A promoção perdida e a chegada ao topo, Chaiadescreve: “Brilhar por meio do outro virou uma filosofia. Fui percebendo a importância da conexão entre as pessoas e construindo uma metodologia de interação que trazia motivação para a equipe e resultados financeiros para a empresa”.
Motivar é apenas o primeiro passo
Atualmente, administrar conflitos e motivar equipes são as qualidades mais valorizadas no mercado, certo? Errado. Segundo o autor, a competência mais requisitada pelos CEOs de grandes empresas atualmente é o autoconhecimento. Para liderar os outros, primeiramente é preciso liderar a si mesmo. Quem afirma é Christine Porath, professora da Universidade de Georgetown, em Washington, uma das fontes que apoiou o trabalho do autor.
Treinar o autoconhecimento, assumir e lidar com as fraquezas de forma saudável, se colocar no lugar do outro em momentos de crise, como no caso de uma demissão, por exemplo, são algumas das bagagens acumuladas por Sergio e que, segundo ele, transformam o papel do gestor.
Para o executivo, o profissional precisa estar preparado e consciente ao assumir um cargo de liderança, ao mesmo tempo em que precisa estar alerta ao lado humano: voltar as atenções para questões ligadas ao pessoal, assim como procurar aliviar momentos de estresse e pressão ao dividir certas questões com os familiares, aderir à prática de exercício físico, manter metas bem definidas e rir mais de si mesmo. Chaia garante que ao reconhecer questões como essas, o gestor percebe que o ser humano é feito de erros e acertos e que é possível se transformar em um líder melhor, em um profissional admirado e, principalmente, em um ser humano mais completo e feliz.
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Sobre o autor
Sergio Borges Chaia, 47 anos, interrompeu o sonho de se tornar jogador de futebol, para se dedicar aos estudos. Quando tinha 22 anos, a frustração foi substituída pela meta de se tornar presidente de uma multinacional antes dos 40. Para isso, graduou-se em administração de empresas, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), participou do General Management Program INSEAD, na França, e finalizou a pós-graduação em Marketing e Finanças, também pela FGV. Começou a trajetória profissional na empresa Johnson & Johnson, na área de marketing, em 1986. Ocupou cargos de liderança em empresas, como Pepsico Restaurantes Intercontinental – Div., KFC, Pfizer, Makro. Alcançou o objetivo de ser presidente aos 36, na Sodexhopass do Brasil S/C Ltda. De 2007 a 2012, esteve à frente de uma das maiores empresas de telecomunicações do Brasil, a Nextel. O autor de Será que é possível? Aprendizados, histórias e resultados na busca da harmonia entre a vida profissional, pessoal e espiritual foi eleito em 2012 como Empresário de Destaque em RH, no 15º Top of Mind Estadão de RH. Em 2010 e 2011, recebeu o prêmio Executivo de Valor, na categoria Telecomunicações, pelo jornal Valor Econômico. Ainda em 2011, foi nomeado “CEO Parceiro do RH”, pela sua atuação próxima à gestão de pessoas, em premiação promovida pela revista Você RH. Também foi eleito o Executivo do Ano na América do Sul, pelo International Business Award, em 2010.
Sobre a Editora
Criado pela Integrare Editora, o selo Integrare Business chega ao mercado com o objetivo de trazer projetos de livros instigantes, cujo firme propósito é antecipar e suprir anseios do mercado corporativo. Assim, a proposta vai além de lançar produtos para concorrer com livros deste segmento no mercado editorial. Entre os autores selecionados estão David Jones, José Roberto Martins, Arthur Bender, Sidnei Oliveira. Para 2013, estão previstos outros dez títulos. |